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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Turismo/Especial Peru Parte IV - Águas Termais


Boa Tarde leitores, depois de um final de semana sem postagem hoje irei trazer duas matérias sobre o Peru, afinal nossa jornada ainda não chegou ao fim.
Parte IV - Águas Termais.

Aguas Calientes, de onde saem os micro-ônibus para Machu Picchu, é um pequeno aglomerado urbano em torno da linha de trem. Como o nome indica, uma das atrações da cidade são suas águas termais. Além disso, a cidade tem pouco a oferecer ais turistas que aportam por lá, a não ser servir de local para pernoitar. A vida noturna não é das mais agitadas há poucos restaurantes e bares e algumas lojas de artesanato oferecem praticamente os mesmos produtos que se
encontram em Cusco, de onde a maioria dos turistas chega.
Apesar da aparente simplicidade, a região conta com uma rede hot
eleira razoável, que inclui desde pousadas com preços bem mais em conta até cinco-estrelas. Nesta última categoria, o mais famoso fica ao pé de Machu Picchu. É o Sanctuary Lodge (www.sanctuarylodgehotel.com/web/omac/machu-picchu.jsp) também pertencente ao grupo Orient Express, com diárias a partir de nada atraente 800 US$.
Em Águas Calientes, outro cinco estrelas é o Sumaq (www.sumaqhotelperu.com) O hotel é situado em meio a uma paisagem esplêndida, com parte de suas suítes voltadas para a montanha e parte para o Rio Urubamba. Além dos serviços de hotéis da sua categoria, como um restaurante de alta qualidade, cuja especialidade é a nouvelle cuisine peruana onde pratos e inredientes tradicionais da região, como delicioso ceviche, elaborados com as técnicas da cozinha
internacional. As criações do chef Carlos Mayta são tão originais e elaboradas que dá até pena desmanchá-las. Mas o sabor consegue ser ainda melhor que o visual.
O Sumaq também oferece alguns passeios aos visitantes, cobrados fora da diária (em media 550US$). Um deles é assistir a uma cerimônia de matrimônio andino, também realizada para reafirmar os votos entre os já casados, que é celebrada em plena floresta por sacerdotes locais. Quem quiser pode até se casar lá, seguindo os ritos da cultura andina. Mas é preciso reservar com antecedência e desembolsar em torno de 500US$.

Por cima da montanha - Águas Calientes

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Turismo/Especial Peru Parte III - Caminhos para Machu Picchu

Boa Tarde leitores do Zona Neutra hoje (28/01/11) mais uma aventura pelo Peru, caminhos para Machu Picchu ira fazer parte de nossa 3ª matéria

Parte III - Pelas Trilhas ou de Trem Até a Sagrada Cidade dos Incas Também Reserva Muitas Surpresas.

Diversos são os meios para chegar a Machu Picchu, no Peru. A trilha inca, que nada mais é do que o percurso que os incas faziam para alcançar a cidade, exige preparo e disposição. São quatro dias de caminhada, saindo do Km 82 da rodovia que liga Cusco a Ollantaytambo. O trajeto é feito com o auxílio de guias, que preparam a comida e montam as barracas para os turistas, cujo trabalho é só carregar a própria bagagem - o que não é pouco, tendo em vista esforço físico que a empreitada demanda, em altitudes de até 4 mil metros.
Por conta da depredação desse trajeto pelo vaivém de gente passando por lá, o governo peruano restringiu o número de pessoas a 500 por dia. A consequência dessa limitação é que agora preciso reservar até com meses de antecedência um pacote, que pode ser adquirido nas agências de Cusco oi aqui mesmo no Brasil, para fazer a trilha. Outra opção para quem deseja realizar a caminhada, mas sem cansar tanto, é escolher a trilha de dois dias, cujo ponto de partida é o Km 104 da rodovia.
A viagem de trem não oferece o mesmo sabor de aventura que a trilha, mas tem os seus encantos. Há diferentes serviços que fazem o trajeto, saindo de Poroy e Ollantaytambo. O mais chique é o já citado Hiram Bingham, cuja passagem de ida e volta fica em torno de 640US$ e inclui jantar, brunch, ônibus, de Aguas Calientes a Machu Picchu e guia. O chamado "trem dos mochileiros", o Backpacker, é o mais em conta: o bilhete fica em torno de 80US$, ida e volta saindo de Ollantaytambo.
Outra rota é um expresso da Inca Rail, com saída de Ollantaytambo, cidade que fica a 2 horas de Cusco o trem e bem confortavel, as janelas e os vidros permitem que se desfrutem a belíssima vista composta por montanhas, tendo ao pé o Rio Urubamba, e cuja vegetação vai se modificando e tornando mais exuberante.
O bilhete do expresso Inca Rail, sai por 100US$ na classe executiva, que inclui serviço de bebidas não alcoólicas e snacks, sai por 100US$ ida e volta.
O ponto final da viagem, em torno de uma hora quando se parte de Ollantaytambo, é o distrito de Aguas Calientes. De lá segue-se para Machu Picchu em micro-ônibus, que saem de 20 em 20 minutos. Esse trajeto, que também reserva boas surpresas, numa subida íngreme e com uma vista espetacular.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Turismo/Especial Peru Parte II - Mistérios


Boa tarde leitores do zona neutra, ontem dia (26/01/11) foi o início de nossa jornada cheia de mistérios no Peru, hoje vamos avançar mais um pouco por esse território cheio de mistérios.

Parte II - Mistérios

Muitas perguntas em torno de Machu Picchu - cujo nome significa: "Montanha Velha", em quíncha, o idioma dos andinos - ainda permanecem sem uma resposta definitiva. Teria sido uma cidade sagrada, dedicada exclusivamente ao culto dos Deuses? Uma espécie de universidade, onde se desenvolviam pesquisas na área de astronomia e agricultura? Um centro de defesa, em caso de guerra? Ou um refúgio onde o Inca (nome do imperador dos andinos) e seu séquito pudessem desfrutar de momentos de descanso e lazer?
Ao que tudo indica, Machu Picchu parece ter concentrado um pouco de cada uma dessas funções. A cidade foi construída no século 15, sob o império do inca Pachkuteq(ou Pachacuti). Fica a 130 quilômetros de Cusco, a antiga capital do império inca, no vale do Rio Urubamba, a 2,4 mil metros de altitude. Essa localização, segundo os estudiosos, foi o que protegeu a cidade da sanha do colonizador espanhol em busca de ouro e prata.
Especula-se que o local teria sido propositalmente abandonado pelos incas, que bloquearam suas vias de acesso para impedir que fosse descoberto pelos invasores. Escondida sob a cerra da vegetação da selva amazônica, Machu Picchu permanecia razoavelmente intacta pelos séculos
seguintes.
Hoje, cerca de 30% da antiga cidade ainda é original - o restante foi reconstruído. O conjunto arquitetônico é simplesmente impressionante. Para além das explicações extraterrenas e esotéricas que muitos procuram fornecer, o que maravilha mesmo é a assombrosa habilidade técnica e o alto grau de conhecimento da civilização que construiu aquelas obras.


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Turismo/Especial Peru Parte I - Um Enigma nas Alturas






Saudações leitores do O que rola no mundo - Zona Neutra, em especial irei trazer algumas informações sobre o Peru, um especial repleto de informações, e dicas sobre como, quando, quais lugares para se visitar esse país que alem de muito bonito, tem seus mistérios.

Parte I - Um Enigma nas Alturas

Um pouco dos mistérios de Machu Picchu, a mística cidade construída pelos incas a 2,4 Mil metros de altitude, na região da Cordilheira dos Andes.
Os mais aventureiros enfrentam uma trilha pela floresta que leva quatro dias de caminhada, totalizando um percurso de 42 quilômetros. Os que não abrem mão do conforto - e têm dinheiro suficiente para bancar tal exigência - pagam em torno de 320 dólares por uma viagem de pouco mais de três horas no luxuoso trem Hiram Bingham, da famosa rede Orient Express (sim aquela mesma do romance de Agatha Christie). Mas que seha carregando um mochilão nas costas selva adentro, seja saboreando um bom vinho enquanto se aprecia a paisagem deslumbrante, o destino, em ambos os casos, é o mesmo: Machu Picchu, a cidade construida peloss Incas sobre uma montanha da Cordilheira dos Andes e que atrai turistas do mundo inteiro, fascinados pela aura de mistério e misticismo que envolve o local.
Machu Picchu é nossa primeira viagem, nos proximos dias informações sobre Cusco e Lima capital peruana.
Os turistas chegam aos mones em Machu Picchu diariamente, este que é o ponto turístico mais visitado no Peru recebe um contigente superior a 3 mil pessoas. É gente em excesso circulando por um dos mais importantes sitios arqueológicos e históricos do planeta e já há planos da Unesco, que elevou o local a condição de patrimonio mundial, para limitar esse número a algo em torno de 600 visitantes por dia.
Essa restrição, embora possa dificultar o acesso à área, é mais do que necessária. Caso contrário, a multidão de turistasque aporta por lá corre o risco de fazer, mesmo que inadveridamente, , aquilo que os colonizadores espanhóis, felizmente, não chegaram a realizar, porque desconheciam a exitência de Machu Picchu: destruir esse impressionante monumento legado à humanidade pelo império Inca.
Conforme a história corrente em torno de Machu Picchu, chamada a "cidade perdida dos incas", sua existência foi revelada ao mundo em 1911, pelo pesquisador norte-americano Hiran Bingham (O trem que leva a Machu Picchu levo o nome de Hiran Bingham, isso foi feito para homenagear sua descoberta), que comandava uma expedição pela selva peruana patrocinada pela Universidade de Yale e pela revista National Geographic. Bingham, de fato, teve o mérito de tornar Machu Picchu mundialmente conhecia, embora seus métodos de exploração do local tenham sido posteriormente criticados por arqueólogos e antropólogos, por conta da apropriação indevida dos objetos lá encontrados (que foram depois devolvidos ao Peru após uma longa disputa com os Estados Unidos). Mas a verdade é que outros exploradores já haviam dado notícia dessa misteriosa cidadela inca, ao longo da segunda metade do sédulo 19.

Machu Picchu - Uma cidade cheia de mistérios. (Vista aérea)


Linha Orient Express - Hiran Bingham