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terça-feira, 3 de maio de 2011

Dicas albergues, hotéis, hostels

Muitos turistas vêem nos albergues uma opção para economizar, já a “turma da mochila” une o útil ao agradável. Consegue economizar, estar em um lugar descontraído e com gente descolada de todos os cantos do mundo.

Quem viaja bastante sabe que a sazonalidade do turismo nacional faz com que diárias em pousadas simples fiquem bem próximas dos valores cobrados pelos albergues, também conhecidos como hostels ou backpackers; e o que vai definir a escolha de muitos é a “aura” que paira sobre este verdadeiro “point” de mochileiros.

E, se engana quem pensa que as diárias acessíveis são sinônimo de infra-estrutura e serviços de segunda categorias. De fato não há albergues de luxo, mas muitos são super charmosos, aconchegantes, originais e instalados em verdadeiros refúgios: pé na areia como o Zorro Hostel na paranaense Ilha do Mel, na considerada (por muitos) cara, Búzios ou pertinho do Pico da Bandeira, em Alto Caparaó como o simples, Hostel Querência; ambos ligados à Hostelling International, rede internacional que conta com mais de 4.000 albergues espalhados pelo mundo, do Rio de Janeiro ao Paquistão!

Há ainda albergues independentes e filiados a outras redes menos conhecidas que igualmente oferecem boa estrutura e atendimento. Gigantes da hotelaria mundial como a Accor também começam a investir neste nicho, com o Base Backpackers (http://www.basebackpackers.com), com unidades na Austrália e Nova Zelândia. Os hostels têm até espaço especial só para as mulheres, numa espécie de "spa".

Para quem ainda não “experimentou” um albergue seguimos comentando alguns pontos que podem gerar curiosidade:

Como é e o que oferece um hostel
A estrutura pode ser tanto de uma pousada quanto de um hotel, ou até mesmo de uma casa.

Quartos: na maioria são coletivos, ou seja, neles ficam hospedadas juntas, pessoas que "ainda" não se conhecem. Em alguns hostels, meninos e meninas (de todas as idades) dormem em quartos separados. A maioria dos hostels, sobretudo no Brasil, oferecem quartos privativos para casal, família ou pequenos grupos.

Banheiros: são coletivos, alguns ficam fora, outros dentro dos quartos. A maioria dos quartos privativos tem um banheiro privado.

Toalhas e roupas de cama: alguns hostels oferecem fazendo parte da diária, outros alugam.

Armários: para guardar a mochila e/ou pequenos pertences, você encontrará um armário individual. Ele deve ser fechado com cadeado; se não tiver um, não há problema, a maioria desses estabelecimentos aluga ou fornece.

Café da manhã: a maioria dos albergues oferece o café incluso na diária. Os que não o fazem, vendem, ou seja, você pode tomar no hostel com a galera ou na rua.

Áreas de uso comum: alguns oferecem cozinha coletiva equipada e lavanderia (geralmente tanques ou permitem uso de máquinas de lavar cobrando uma pequena taxa).

Áreas sociais e áreas de lazer: a maioria possui locais onde os viajantes se encontram para conversar, ler, assistir TV, ouvir música, etc. Alguns albergues têm piscina, salão de jogos, campo de futebol, quadra poliesportiva etc.

Bar e Restaurante : alguns oferecem estas áreas; a primeira, por exemplo, é sinônimo de festa e referência de alguns albergues no Brasil e no mundo.

Serviços: alguns oferecem internet, organização de passeios, venda de passagens, traslado, aluguel de bicicletas, pranchas, aulas de idiomas etc. Obviamente, esses serviços são pagos, além da diária.


Perguntas freqüentes

Quem pode se hospedar em um albergue?
Qualquer um que queira ficar num local como o descrito acima!

Há limite de idade para ficar em um albergue?
Não em 99% dos casos. Não há idade mínima nem máxima. Por geralmente terem um ambiente pra lá de descontraído é interessante consultar se determinado hostel aceita crianças. Só fique atento aos da Hostelling International na Europa e EUA, pois podem haver restrições de idade e tempo de estadia em algumas unidades.

É preciso ser estudante para ficar em um hostel?
Não em 99% dos casos. Apenas como no item acima, pergunte antes de reservar se for ficar em um albergue da Hostelling International na Europa ou EUA.

É preciso ter uma carteirinha, cartão, carteira de alberguista ou algum tipo de afiliação para se hospedar em um hostel?
Depende. Exemplo: na maior rede de hostels do mundo, a Hostelling International (HI) é preciso ter a "carteirinha de alberguista". Na prática, os HI brasileiros aceitam hóspedes sem a carteira, os quais pagam um pouco mais que os associados por isso. Muitos dos albergues HI do exterior não aceitam hóspedes sem a carteirinha.

Como posso adquirir minha carteira de alberguista da HI?
Você pode procurar a Associação da HI em seu Estado. Caso não tenha sede nele, contate o mais próximo. A carteira é enviada pelos Correios.


O que são albergues independentes?
São aqueles que não possuem afiliação a nenhuma rede. Da mesma forma como pousadas e hotéis que não pertencem a nenhuma rede como Accor, SOL Meliá etc.

sábado, 30 de abril de 2011

Dicas para calcular o gasto com o mochilão

Como planejar o custo da sua viagem

Fonte: Mochileiros.com

Umas das perguntas mais frenquentes dos mochileiros iniciantes é “Quanto vou Gastar para passar tantos dias em tal lugar?”. Esta pergunta é impossível de ser respondida, visto que cada viajante possui um padrão de gasto diferente, por exemplo, enquanto uns andam a pé outros vão de táxi, uns acampam e outros ficam hotéis de bom nível. Portanto, para uma viagem independente bem sucedida, é essencial ser capaz de prever o quanto irá gastar na viagem.

A melhor maneira de realizar este cálculo é através de uma planilha de custos, que pode ser montada no Excel. Vamos ver como construí-la.

Na sua planilha as linhas vão conter os dias de viagem enquanto as colunas apresentarão os diferentes tipos de gastos. Os gastos são divididos em várias categorias: hospedagem, alimentação, transportes, passeios, entradas e total. Esses gastos variam de acordo com o estilo da viagem, podendo envolver caronas e hospedagem em casas de outros mochileiros.

O próximo passo é começar a preencher a planilha, e para isso vai precisar de muita pesquisa. Aqui no mochileiros.com as melhores referências para preços atualizados sobre vários destinos estão na seção de Relatos de Viagem (procure os relatos mais recentes pois costuma haver grande variação de preços). Pesquise também no fórum do estado brasileiro ou país que você quer visitar. Insira as informações no quadro correspondente.

Após completar cada linha de um dia você soma os valores e insere na cédula do total daquele dia. Ao completar toda a tabela some toda a coluna do total para ver o custo estimado de sua viagem.

Exemplo de planilha pronta:

Planilha de custos.xls
Exemplo de planilha de custos
Esta planilha acima é apenas um exemplo de modelo de contrução, não utilize seus valores para planejar sua viagem pois alguns encontram-se defasados.


Importante!
Não se esqueça dos gastos que não estão na tabela de base! Eles são muito variados, por exemplo: obtenção de passaporte e vistos, compra de equipamentos, artesanatos e lembranças em geral, gorjetas, taxas cobradas em alguns aeroportos e rodoviárias internacionais, taxas para uso de banheiro público... É importante fazer uma estimativa destes gastos e somar ao total final da viagem.


Importante!
Não subestime valores! Se durante a sua pesquisa você encontra dois valores diferentes para um mesmo serviço, considere sempre o valor maior, para não faltar dinheiro. Considerar o valor menor ou a média entre eles pode resultar em problemas...


Links úteisTutoriais para aprender a usar o Excel

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dicas para um planejamento do roteiro

Olá galera!
As vezes muita gente fica totalmente perdida tentando preparar o 1º mochilão (e às vezes o 2º, 3º), com muitas dúvidas de como começar.


Vamos lá então:

1º passo:

Antes de mais nada é preciso saber para onde eu quero ir! Sim, existem pessoas que não vêem a hora das férias chegarem, mas não fazem a menor idéia do lugar para onde querem ir! Existem destinos nacionais que custam mais caro que algumas viagens internacionais, e alguns lugares que ficam muito próximos de nossa cidade, mas às vezes nunca prestamos atenção, portanto a melhor coisa é: Ler muito a respeito de destinos em diversos sites, revistas e jornais.
Depois de decidir o destino, agora posso dar o 2º passo.

2º Passo:

A escolha do destino não significa que já está tudo pronto para calcular os custos. A partir de agora é preciso traçar o roteiro da viagem.
Mesmo que seja escolhida uma única cidade como destino um bom roteiro significa melhor gasto do dinheiro (não necessariamente mais economia, mas uma melhor relação custo-benefício).
Aqui entram alguns fatores como: melhor data de saída, melhor caminho a percorrer, lugares interessantes para visitar, etc.
Por exemplo: se for possível escolher a data para tirar as férias, é muito bom pesquisar uma emenda com algum feriado (já consegui transformar férias de 30 dias em 40!!).

Com um mapa em mãos (ou na tela do computador) tudo fica mais fácil, pois dá pra traçar uma linha com o roteiro a ser seguido e poder perceber se essa escolha é mais ou menos cansativa, se dá pra fazer tudo com calma e prazer (afinal, é pra aproveitar a viagem!)

Lembrando sempre que: roteiros são uma direção, mas nunca uma obrigação! Eles ajudam, mas podem ser modificados antes e durante as viagens, conforme as vontades e necessidades de cada um!!

3º Passo:

Em complementação ao roteiro estão as atividades que se pode fazer em cada lugar. Algumas pessoas confundem essas atividades com o roteiro em si, mas é interessante ter o roteiro de lugares e o planejamento das atividades paralelamente, sendo unidos depois. Tenha em mente o que vc quer fazer em cada lugar que vai passar (visitar museus, ir a baladas, esquiar, fazer trilha, etc...)

Exemplo: vc vai para La Paz na Bolívia (cidade incluída em seu roteiro) e lá pretende fazer o passeio ao Chacaltaya e ao Vale de La Luna, o DownHill de Bike, visita a Tiahuanaco e umas visitas a museus. Para realizar tudo isso são necessários alguns dias (4 a 5) e, portanto, esse tempo tem que ser colocado no roteiro.

Portanto o Roteiro final leva em conta os lugares e o tempo.
OBS.: é muito importante incluir o tempo de deslocamento entre as cidades a serem visitadas, o que vai interferir diretamente em dois fatores: tempo total de viagem e valor gasto com os meios de transporte (conforme vamos ver adiante).

4º Passo:

Roteiro pronto! Atividades escolhidas! Agora é hora de pesquisar as opções de hospedagem, alimentação (além é claro de baladas, compras, etc.).
Nesse momento conta muito o seu padrão de exigência, que difere do padrão de outras pessoas e pode tornar sua viagem mais cara ou mais econômica.
A maioria dos mochileiros costuma se hospedar em hostels econômicos, mas mesmo entre eles existe diferenças cruciais, como o agito, a limpeza, e também o preço.
Quanto à alimentação, algumas pessoas preferem comer lanche ou cozinhar suas refeições para baratear os custos, enquanto outras procuram comer em lugares melhores (o que também pode ser parte importante de uma viagem). Tudo isso é também muito pessoal e, pesquisando, é possivel conseguir ótimas dicas para qualquer que seja a sua preferência!
Uma coisa interessante em relação às dicas de compras: algumas pessoas colocam endereços de lugares para compras, indicando como sendo uma verdadeira pechincha, mas é importante ter cuidado, pois muitas vezes a pechincha é em relação ao padrão daquela determinada pessoa. O mesmo acontece com restaurantes, baladas, etc.
Tenha consciência que a experiência é diferente para cada pessoa!!! Vou dar um exemplo: eu fui a um parque aquático no nordeste e achei excelente!! Me arrependi de ter ficado apenas um dia lá! Indiquei para uma colega de trabalho que foi ao mesmo destino e ela detestou o parque!!!
As dicas são válidas, mas a experiência pessoal é o que vai valer!!!

5º Passo:

Com o roteiro, as atividades e o tempo necessário para a viagem previamente anotados, é possível definir quais os meios de transporte ideais.
Aqui tudo começa a se afunilar, pois definir os meios de transporte tem que levar em conta vários fatores, como por exemplo:
- tempo total das férias;
- recursos financeiros disponíveis;
- necessidade, ou não, de agilidade entre destinos;
- nível de exigência do viajante;
- dificuldades ou barreiras naturais do trajeto;
- opções de transporte disponíveis.
- horários ideais;

Dependendo do(s) destino(s) é possível montar um mix com vários tipos de transporte, para otimizar o tempo e diminuir o cansaço.

6º Passo:

É hora de fazer as contas!
Com o máximo de informações, dá pra fazer uma boa estimativa de custos. Nesse momento é necessária muita paciência para contabilizar valores de passagens (ou combustível), nº de diárias, valores aproximados das refeições, ingressos, passeios, etc.
Alguns mochileiros (como eu... hehehe) costumam colocar esses cálculos em uma planilha, que pode ser bem simples, e possível de ser modificada a qualquer tempo.
Esse orçamento ajuda muito, principalmente na hora de decidir por um passeio que estava fora do previsto ou então fazer aquelas compras irresistíveis!

7º Passo:

Todo o planejamento pode ir por água a baixo se não forem levados em consideração algumas coisas importantes:
- O local de destino exige passaporte, ou algum seguro em especial?
- É preciso tomar algum tipo de vacina?
- Qual o tipo de roupa ideal para o lugar/época onde vou?
- É necessário levar algum tipo de equipamento (barraca, saco de dormir, fogareiro...)?
- A cultura do lugar é muito diferente da minha?


O tópico ainda será editado!!
Peço que todos os que puderem e quiserem, colaborem para melhorar este tópico, com mais dicas e comentários!

Abraços a todos!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Dicas para uma viagem segura

Amigos Mochileiros
Antes de Viajar

- Planeje um roteiro, evitando sempre que possível meios de transportes que são emissores de carbono. Dê preferencia aos deslocamentos que possam ser feitos a pé, de bike ou outro meio ecologicamente correto. Podemos ajudar nesta prática procurando saber por exemplo onde fica sua hospedagem, se ela fica perto dos lugares que voce quer conhecer, evitando o uso de taxis, onibus etc. Importante saber tambem se o Hotel, Albergue, Hostel tem uma politica de ambiental ativa. ( como por exemplo separação para reciclagem de lixo)

- Nos destinos, procure saber se a agencia que voce ira contratar tem um histórico positivo comprovado de organização de tours responsaveis, como por exemplo coleta de lixo em sacos de papel ou no mínimo que sigam regras estipuladas pelos governos locais referentes as restrições a locais de preservação ( por mais que o cliente ofereça pagar para ter acesso a estas áreas ), pois nas "leis do capilalismo" até o proíbido torna-se possivel.

- Leve o mínimo de bagagem consumivel possível, sobretudo se visitar países que tem limitações quanto ao armazenamento e reciclagem de lixo.

-Use sempre produtos ecologicamente corretos como por exemplo sabonetes biodegradáveis e roupas feitas a partir de fontes renováveis ou recicláveis.

-Familiarize-se com as culturas, costumes e codigos locais, e, na medida do possível aprenda algumas palavras do idioma local, desta maneira sabera por exemplo que "basura" nao é uma doença do baço.


Enquanto Viajar

- Se possível, siga seu planejamento, alugue uma bicicleta, ande a pé e no caso inevitavel de preferência a tranportes coletivos.

- A agua é um bem precioso em muitos países. Use-a com moderação. Tratar sua propria agua evita de ter que compra-la engarrafada, o que ajuda a diminuir o lixo. Porém trate a questão com equilibrio, pois a venda de bebidas pode contribuir com a economia local. Lembre-se de usar produtos ecologicamente corretos quando forem lavar algo próximo a corregos, rios, lagos ou qualquer outra fonte de agua natural, pois além de todos os desastres que podemos causar, as pessoas que vivem nestas regiões podem recorrer à mesma agua para beber.

- Procure comprar produtos locais ou nacionais em vez dos importados. Contrate sempre que possivel agencias que usem guias nativos ( em muitos lugares há guias Freela de outros países passando temporadas ), pois além de ter um contato maior com a cultura local você tambem estará contribuindo para a economia destes lugares.

-Jamais compre lembranças que utilizem em sua fabricação materiais vindos de espécies ameaçadas ou não da fauna ou flora.

-Evite perturbar a vida selvagem, prejudicar habitats ou interfirir no comportamento natural ou ainda alimentar animais selvagens.

-Deixe conchas, plantas e artefatos antigos ( naturais ou não ) exatamente aonde você os encontrou.

-Embora seja uma prática saldável pechinchar, e isto seja quase uma regra mochileira, seja justo ao pagar, nao se aproveitando da pobreza alheia, da possivel miséria local ou de situações vantajosas unilaterais.

-Respeite as culturas, tradiçoes e sitios religiosos e arqueológicos observando os costumes e até os codigos de se vestir. Na duvida oriente-se com alguém do local ( se possivel na fase de planejamento), em sites, guias etc. em vez de supor que sabe tudo.

-Sempre peçaa permissão ao fotografar pessoas, principalmente habitantes locais. Agradeça com palavras boas ou um sorriso.

- Não de esmolas. Encorajar a mendicância nao ajuda em nada no crescimento economico do local. Se quiser fazer um bem, comece pelo seu proprio país ou faça um trabalho voluntário.

- Leve sempre seu lixo, mas pense tambem em recolher o lixo eventualmente deixado por outros. Se informe em como se engajar nas equipes de limpeza de trilhas.


Ao Voltar

- Cumpra suas promessas de enviar fotos ou lembranças aos amigos ou habitantes locais que fez ou conheceu durante sua trip.

- Na medida do possível, indique agencias locais ou apoie instituições que estejam preocupadas com a solução de problemas ambientais ou sociais nos lugares por onde voce andou.

-Relate sua viagem, ajude com seus conhecimentos adquiridos à aqueles que ainda nao foram para os mesmos destinos que voce foi. Discuta com quem ja foi qual sua visao do local e insentive sempre à pratica de viagens responsáveis e ecologicamente corretas.

- Tenha a consciencia que aquilo que voce viu, fotografou e viveu tambem é seu patrimonio e será herdado pelos seus filhos.

Não pretendo com tudo isso que escrevi mudar o mundo, mas sim fazer minha parte. Se todos pensarmos assim teremos sempre o que ver e pra onde ir.

Créditos a Leo Ramalho Editor do Mochileiros.com

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Visto em Geral para Brasileiros Parte II

Continuação da materia sobre os vistos para brasileiros.

Vistos para os países do Caribe

Destino Exige visto?
Antígua Não
Aruba Não
Barbados (Bridgetown) Não
Cancún (México) Não (ver Visto para o México)
Curaçao Não
Havana (Cuba) Sim
Los Roques (Venezuela) Não
Nassau (Bahamas) Não
San Andrés (Colômbia) Não
Santo Domingo (República Dominicana) Não
St. Barths Não
St. Lucia Não
St. Maarten/St. Martin Não
St. Thomas (Ilhas Virgens Americanas) Sim (ver Visto para os Estados Unidos)
Tortola (Ilhas Virgens Britânicas) Não

Anote aí:

  • O passaporte é o seu documento de identidade no Caribe.
  • Se o voo for de uma companhia aérea americana, como a America Airlines, você terá de fazer conexão nos Estados Unidos e precisará de visto desse país.

Visto para Havana (Cuba)

O visto pode ser requerido no Consulado Cubano ou nas agências de viagem credenciadas. O cartão turístico cobre 30 dias - prorrogáveis por mais 30. O serviço custa R$ 45 se solicitado pessoalmente ou R$ 105 se o pedido for feito por terceiros. Além do passaporte, é necessário apresentar uma xerox da reserva de passagem e preencher um formulário.

Visto para Havana (Cuba)

O visto pode ser requerido no Consulado Cubano ou nas agências de viagem credenciadas. O cartão turístico cobre 30 dias - prorrogáveis por mais 30. O serviço custa R$ 45 se solicitado pessoalmente ou R$ 105 se o pedido for feito por terceiros. Além do passaporte, é necessário apresentar uma xerox da reserva de passagem e preencher um formulário.

Vistos para a Oceania

Destino Exige visto?
Austrália Sim
Nova Zelândia Sim

Visto para a Austrália

Brasileiros precisam de visto para a Austrália até para fazer conexão de voos. Para conseguir o visto de turista (subclass 676), além do passaporte com validade suficiente para o período de permanência, do formulário fornecido pelo consulado e do pagamento da taxa (AUD 105, pagos em real), também é necessária uma lista de documentos. A taxa e os documentos não são devolvidos se o visto for negado. Para entrar na Austrália, também é necessário apresentar o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela. Mais detalhes estão disponíveis no site da Embaixada Australiana.

Visto para Nova Zelândia

Não é necessário tirar visto para Nova Zelândia com antecedência para uma permanência de até três meses, seja para estudos ou turismo. Chegando ao país, basta apresentar, se solicitada, a passagem de volta para o Brasil (ou qualquer outro destino para o qual o viajante tenha visto) e provar ter condições financeiras para arcar com os custos no período desejado - mais ou menos NZD 1.000 por mês, por pessoa, em dinheiro, traveller checks ou limite de cartão de crédito. É necessário também demonstrar que possui reserva de hotel ou um endereço de hospedagem. Acesse o site da Embaixada da Nova Zelândia para mais informações, acho legal linkar a parte em azul, e não colocar entre parênteses.

Anote aí:

  • Tenha todos esses documentos à mão para evitar dores de cabeça na hora da imigração.

    Vistos para a América do Sul

    O único país que exige visto na América do Sul é a Guiana Francesa. Os países do Mercosul (Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai), mais a Colômbia e o Peru, podem ser visitados apenas com a carteira de identidade, de preferência, com uma foto tirada há menos de dez anos. Só o passaporte é obrigatório para ingressar em todos os outros países do continente e é bom que tenha seis meses de validade.

    Visto para Guiana Francesa

    O visto para a Guiana Francesa deve ser obtido em um dos Consulados Franceses no Brasil (Recife, Rio de Janeiro e São Paulo) ou na Embaixada em Brasília. É preciso agendar horário. Acesse o site da Seção Consular da França em Brasília para mais informações.

    Anote aí:

    • Em alguns países, o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela é obrigatório. São eles: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela.

      Vistos para a África

      Destino Exige visto?
      África do Sul Não
      Quênia Sim
      Tanzânia Sim

      O Quênia e a Tanzânia exigem visto, que é emitido na entrada ao país (no modelo visa on arrival). O valor para ambos os países é de US$ 50. É necessário ter o certificado internacional de vacinação contra febre amarela. A África do Sul, apesar de não exigir visto, pede o certificado de vacinação contra a febre amarela.

domingo, 24 de abril de 2011

Visto em Geral para Brasileiros Parte I

Eu havia postado sobre a emissão do visto para a Europa
pois bem, irei postar agora em relação ao mundo todo como fica para os brasileiros
que querem sair do pais para uma vista ao exterior.
Durante a semana não deixe de acompanhar o Blog :D
Nessa postagem vistos para
- America do Norte
- Europa
- Ásia

Dicas para tirar vistos
Vai viajar para o exterior? Para não se enrolar na burocracia estrangeira, confira antes se o país de destino exige visto de entrada de turistas brasileiros e siga as nossas dicas. Nota: para conseguir o visto ou a entrada em alguns países, é necessário apresentar o certificado internacional de vacinação contra febre amarela. A vacina, com validade de dez anos, é fornecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pode ser tomada gratuitamente nos postos de saúde ou nos principais aeroportos do país, dez dias antes da viagem, no mínimo.

Vistos para a América do Norte

Destino Exige visto?
Canadá Sim
Estados Unidos Sim
México Não

Visto para o Canadá

Agende por telefone uma data no Consulado Geral do Canadá em São Paulo (Av. das Nações Unidas, 12901, 11/5509-4343). Uma taxa é cobrada em quase todos os pedidos. Ela deve ser paga antes da solicitação - e não será devolvida em caso de visto negado. Para permissões de visitante com uma única entrada, o valor é de CAD$ 75 (R$ 125) e, para múltiplas entradas, CAD$ 150 (R$ 250). Acesse a página do Consulado Canadense para mais informações.

Visto para os Estados Unidos

O processo para tirar o visto para os Estados Unidos é burocrático. Depois de consolidado, vale por dez anos. Leia mais sobre visto para os Estados Unidos e saiba como proceder para conseguir o seu.

Visto para o México

A exigência de visto para brasileiros caiu em novembro de 2010, mas isso não significou o fim dos entraves burocráticos. Agora, o requisito para nossa entrada no país é a apresentação de uma autorização eletrônica chamada SAE, que deve ser exibida, depois de aprovada, no check-in.

Vistos para a Europa

Destino Exige visto?
União Europeia* Não
Croácia Não
Islândia Não
Noruega Não
Suíça Não
Rússia Não

Atualmente, os 27 países membros da União Europeia* não exigem visto de brasileiros e, carimbando o passaporte em qualquer um deles na entrada, você pode circular pelos demais por até 90 dias (renováveis por mais 90).

Também não é preciso de visto para viajar do Brasil para os seguintes países membros da UE: Croácia, Islândia, Noruega, Suíça e Rússia - a exigência de visto de brasileiros para a entrada na Rússia caiu em 2010.

Anote aí:

  • O passaporte é o único documento de identificação pessoal válido na Europa.


*Países membros da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia e Suécia.

Vistos para a Ásia

Destino Exige visto?
Camboja Sim
China Sim*
Índia Sim
Indonésia Sim
Japão Sim
Tailândia Não

*Na China, as cidades Hong Kong e Macau são exceções, pois não exigem visto

Visto para o Camboja

Nos aeroportos e fronteiras do Camboja, há guichês de emissão de vistos imediatos (visa on arrival). É necessário pagar. O país não tem embaixada ou consulado no Brasil.

Visto para a China

Você pode tirar o visto para visitar a China na Embaixada em Brasília (SES, Av. das Nações, lote 51, quadra 813, 61/2195-8200), no Consulado em São Paulo ou no Rio de Janeiro. É necessário pagar uma taxa - o valor depende do tipo de visto, consulte o site da Embaixada. Lembrando que, para Hong Kong, a entrada é liberada para estadas de até 90 dias; para Macau, de até 30 dias.

Visto para Índia

Para solicitar o visto indiano, você precisa tomar a vacina contra febre amarela e apresentar o certificado internacional de vacinação para comprová-la. A Embaixada em Brasília (SHIS, QL 8, conjunto 8, casa 1, Lago Sul, 61/3242-4006) e o Consulado em São Paulo são encarregados da emissão dos vistos. É necessário pagar e o valor depende da validade requerida (desde R$ 145).

Visto para a Indonésia

Você consegue tirar o visto na chegada, nos aeroportos da Indonésia, que emitem a permissão na hora. É necessário apresentar o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela. As passagens aéreas (ida e volta) também serão solicitadas. Outra opção é requerer o visto ainda no Brasil, na Embaixada da Indonésia em Brasília (SES, Av. das Nações, quadra 805, lote 20, 61/3443-1788). O visto indonésio é pago. Consulte os preços online.


Visto para o Japão

É possível tirar o visto para o Japão na Embaixada em Brasília (SES, Av. das Nações, quadra 811, lote 39, 61/3442-4200) ou nos demais consulados espalhados pelo país: São Paulo, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belém e Manaus. Leve o formulário de solicitação de visto (para download) preenchido, passagens de ida e volta, o cronograma da viagem (também para download) e um comprovante de renda dos três últimos meses. É necessário pagar. Mais informações na página da Embaixada do Japão.

Visto para a Tailândia

Brasileiros não precisam de visto para fazer turismo pela Tailândia, mas é necessário tomar a vacina contra febre amarela e apresentar o comprovante. Você pode transitar pelo país por até 90 dias.

Anote aí:

  • De maneira geral, o passaporte de quem viaja para países asiáticos precisa ter validade de pelo menos seis meses.
  • Para a emissão dos vistos é necessário levar duas fotos 3x4. Apenas no caso do Camboja, o tamanho é diferente: 4x6.
Fonte: viajeaqui do site Abril.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Informações Europa - Visto turismo

Europa:

Antes de falar sobre a entrada no continente europeu deve –se saber quais os países onde as regras prevalecem para isso um breve relato sobre o tratado e seus membros.

O Espaço Schengen permite a livre circulação de pessoas dentro dos países signatários sem ter que parar nas fronteiras e apresentar o seu passaporte. Porém, é necessário ser portador de um documento legal como, por exemplo, o Bilhete de Identidade. Além do mais, o Espaço Schengen não se relaciona com a livre circulação de mercadorias (embargos, etc.) cuja entidade mediadora é União Europeia e os outros membros fora do bloco econômico.
História

O acordo foi originalmente assinado em 14 de junho de 1985 por cinco países (Bélgica, França, Alemanha, Luxemburgo e Países Baixos). A assinatura do tratado ocorreu a bordo do barco Princesse Marie-Astrid no rio Mosela, próximo de Schengen, uma pequena localidade Luxemburguesa na fronteira com França e Alemanha.
O acordo assinado em 1985 estabeleceu os passos a seguir para criar o espaço Schengen. Um documento adicional chamado Convenção de Schengen foi criado para pôr o tratado de Schengen em prática.
Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, República Checa e Suécia (mas não a Irlanda nem o Reino Unido), bem como a Islândia, a Noruega e a Suíça (que não são membros da UE). A Suíça, o último país a aderir ao Acordo de Schengen, abriu as suas fronteiras terrestres no final de 2008
Mônaco, San Marino e o Vaticano estão dentro do Acordo de Shengen por serem enclaves

Exceções

Nos seguintes territórios de membros da área Schengen o tratado não vigora:
Helgoland da Alemanha;
Svalbard da Noruega (mas na Ilha de Jan Mayen sim);
Groenlândia e Ilhas Faroé da Dinamarca.

Se pretende visitar algum dos países acima deverá obedecer às regras que seguem:

- Não há a exigência de visto para turista , desde que permaneça até 90 dias .
- No desembarque o passageirdo deverá apresentar o passaporte válido e a passagem de volta, esta é a exigência básica , outras existem porém a solicitação pode variar de acordo com a alfândega do país de chegada.

Não é permitido o trabalho estando sob o regime de turista, sob pena de ser deportado.

Em caso de necessidade de permanecer no país por mais de 90 dias :
(Esta regra não se aplica ao Reino Unido)


Deverá entrar em contato pelo menos com 30 dias de antecedência ao vencimento do seu prazo de turista com a autoridadade de imigração local para saber dos procedimentos.
Caso esteja hospitalizado os funcionários do hospital entrarão em contato com as autoridades e informarão ,
Caso esteja submetendo a algum tipo de tratamento deverá também entrar em contato com as autoridades para solicitação de extensão de permanência no país.
Obs: nos casos de doenças deverão ser apresentados atestados comprobatórios por médicos credenciados pelas autoridades.

Se vc estiver de posse de algum visto ( estudante, trabalho, Au pair ,etc) para um determinado país europeu , após o prazo de 90 dias pretender fazer alguma viagem para outro país europeu ou países, deverá entrar em contato com o consulado do (s) país(es) e solicitar um visto especial.
Em todos os casos de extensão de estadia , o interessado deverá entrar em contato com as autoridades com no mínimo 30 dias de antecedência à data da expiração do prazo inicial.
Nenhuma taxa será devolvida em caso de extensão negada.
Em caso de visto de extensão negado vc deverá retornar ao seu país na data prevista sob pena de deportação.

Fronteiras Internas

Estas não existem mais, todas as pessoas, independentemente da sua nacionalidade, podem atravessar as fronteiras internas em qualquer local sem que se proceda a controles.

Excepcionalmente, sempre que razões de ordem pública ou de segurança interna o exijam, o Estado-Membro em causa pode reintroduzir imediatamente os controles nas fronteiras internas; desta decisão notificará seguidamente os outros Estados-Membros e a Comissão.

Os dados acima são ítens de parágrafos do tratado de Schengen, referem-se diretamente aos interesses dos turistas estrangeiros.

O texto na íntegra sobre o tratado de Schengen vc encontra no linkUnião Européia